Lutador brasileiro Godofredo Pepey morre em prisão nos Estados Unidos; ele era acusado de agressão à esposa

O lutador brasileiro de artes marciais mistas (MMA) Godofredo Castro de Oliveira, conhecido como Godofredo Pepey, morreu neste domingo (9), na unidade prisional onde estava detido, na Flórida, nos Estados Unidos. As circunstâncias da morte ainda não foram divulgadas pelas autoridades americanas.
Segundo informações do G1, Pepey estava preso desde 30 de junho de 2024, após ser acusado de agredir a esposa, Samara Mello, na cidade de Deerfield Beach. Além da carreira nas artes marciais, ele também havia sido candidato nas eleições de 2024.
De acordo com o advogado Gaudênio Santiago, que representa Samara, a família do lutador foi comunicada sobre o falecimento por meio das autoridades norte-americanas.
“A morte de alguém sob custódia é um fato grave. Para isso existem procedimentos que devem ser cumpridos pelas autoridades americanas, e toda e qualquer notícia será divulgada por essas autoridades. Até lá, peço respeito à família, à esposa Samara, e que evitem comentários maldosos e especulações, para que não se propague ainda mais o sofrimento”, declarou o advogado ao G1.
Santiago informou ainda que Samara está abalada e cuidando dos trâmites legais para a liberação do corpo do atleta.
Pepey ganhou notoriedade ao participar da primeira edição do reality show The Ultimate Fighter Brasil, produzido pelo UFC, e construiu uma carreira internacional, competindo em eventos de artes marciais nos Estados Unidos e em outros países. Ele deixa dois filhos, de um relacionamento anterior.
O lutador enfrentava diversas acusações no estado da Flórida, incluindo sequestro com ferimento corporal, agressão doméstica por estrangulamento, obstrução de comunicação com a polícia e violência doméstica contra a esposa.
À época das denúncias, Samara publicou fotos mostrando os machucados provocados pelas agressões e relatou que chegou a ser impedida de pedir socorro.
A fiança do lutador havia sido fixada em US$ 120 mil (cerca de R$ 651 mil), e ele poderia ser deportado para o Brasil caso o processo seguisse adiante.
Fonte G1




