Banda formada por jovens amapaenses e curitibanos mistura ritmos nortistas e faz sucesso no Paraná

A banda Amaral Filho vem chamando atenção em Curitiba, no Paraná, ao unir rock alternativo, progressivo, indie, shoegaze e MPB com ritmos tradicionais do Norte do Brasil, especialmente do Amapá, como o marabaixo, o batuque e o brega. Essa fusão autoral cria uma sonoridade única, que desperta curiosidade e aproxima o público paranaense da cultura nortista.
O nome da banda surgiu da junção dos nomes de dois integrantes — João Amaral e Marcos Filho — refletindo a identidade colaborativa do grupo. O quinteto é formado por João Amaral, Marcos Filho, Pedro Takiyama, Lucas Toxa e Matheus Natividade. Três deles são do Amapá — João, Pedro e Marcos — enquanto Lucas e Matheus são curitibanos. Juntos, trazem diversidade e complementaridade à banda.

O público pode acompanhar o trabalho da Amaral Filho em plataformas de streaming e no YouTube, além de conferir a agenda de shows pelo Instagram. Recentemente, a banda lançou o EP “Amar ao Filho”, com quatro faixas autorais: Maracutaia, Mei Mei, Nadar é Sozinho e Melancobrega, considerada o carro-chefe do projeto.
Atualmente, o cantor Marcos Filho está em Macapá, passando férias com a família. Ele aproveita a estadia no Amapá para divulgar a banda — local onde sonha apresentar o trabalho destes jovens artistas ao público local e contribuir com a cultura do Estado.
“A recepção da banda em Curitiba tem sido muito positiva. As pessoas se interessam pela mistura dos nossos estilos e pela incorporação dos ritmos do Amapá. Esse diferencial chama atenção e desperta uma curiosidade muito boa sobre a nossa banda”, declarou.

Atualmente, o foco do grupo é divulgar o repertório autoral com apresentações em diferentes cidades. Apesar de estarem concentrados no Sul do país, os músicos planejam levar o som ao Amapá e a toda a Amazônia.
“Esperamos receber muitos convites para tocar aqui, no Amapá. É a nossa terra. Queremos mostrar as nossas músicas para o público local, nos eventos promovidos tanto pelo governo e pelas prefeituras quanto pelos empresários que acreditam no talento dos jovens amapaenses”, concluiu.
