Polícia

Carreira na segurança pública termina em prisão: candidato a Policial Penal é detido por comércio ilegal de munições no Amapá

O que seria o início de uma carreira na segurança pública terminou em prisão para Werly dos Santos, de 36 anos. Aprovado em concurso para Policial Penal e prestes a concluir as últimas etapas, ele foi detido em flagrante na noite desta quarta-feira, 10, por porte ilegal de arma de fogo e comércio ilegal de munições, em Macapá.

A operação foi coordenada pelo Grupo Tático Aéreo (GTA) em conjunto com o Ciop e o 1º Batalhão da Polícia Militar (BPM), após denúncia anônima indicar a comercialização clandestina de munições em um veículo modelo Celta.

Primeiras apreensões

As equipes localizaram o primeiro suspeito, identificado como atirador esportivo (CAC), Odileno Tavares de Oliveira, de 36 anos. Na residência dele, no bairro Laurindo Banha, foram encontradas diversas munições de diferentes calibres, incluindo cartuchos calibre 108 destinados à venda ilegal.

O homem confessou que parte do material havia sido repassada por Werly, que se apresentava como policial penal.

Prisão do candidato

Com as informações, os agentes seguiram até o endereço de Werly, onde apreenderam maletas, carregadores e mais munições. Em seguida, policiais do 1º BPM localizaram o candidato a policial penal nas proximidades de um atacadão, na zona sul da capital.

Ele estava armado com uma pistola 9mm. Apesar de registrada, a arma só tinha autorização para posse, e não para porte, configurando a ilegalidade.

Investigações

De acordo com a investigação preliminar, as munições eram vendidas de forma indiscriminada, inclusive para facções criminosas que poderiam utilizá-las em crimes na capital. “Além disso, foi constatado que o primeiro suspeito já havia registrado o furto de quatro armas de fogo em seu nome, circunstância que também está sendo apurada”, informou o capitão Muller Bryan, do GTA.

Saldo da operação
• Apreensão de munições de vários calibres;
• Apreensão de pistola 9mm e acessórios;
• Prisão em flagrante de dois envolvidos.

Ambos foram conduzidos ao Ciosp do Pacoval, onde permanecem à disposição da Justiça.

Em nota, o GTA destacou que a Operação Protetor continua em andamento, reforçando o policiamento ostensivo e preventivo, com o objetivo de garantir maior segurança à população.

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