Carnaval 2026 - Rio de Janeiro

Compositores amapaenses embarcam para semifinal da Mangueira com apoio do governador Clécio Luís

O batuque das raízes tucujus tomou conta do Aeroporto Internacional de Macapá nesta sexta-feira (19), durante o embarque dos compositores amapaenses rumo ao Rio de Janeiro. Eles disputarão a semifinal do festival de samba-enredo da Estação Primeira de Mangueira, que neste ano homenageia o tema “Mestre Sacaca do Encanto Tucuju – O Guardião da Amazônia Negra” na Sapucaí.

O governador Clécio Luís acompanhou a partida dos artistas e destacou a importância do momento para o Amapá. “É o Amapá sendo mostrado para o mundo de forma bonita, mostrando a força da cultura amapaense, da arte, dos compositores que sempre foram muito respeitados e também gerando desenvolvimento, porque essa projeção gera interesse mundial. Por isso é importante mostrar esse momento, porque eles precisam de força, de vibração, de torcida. Nós temos que cantar esses sambas todos os dias de hoje até a final e certamente vai sair um samba amapaense”, disse Clécio.

Os sambas concorrentes

Dois sambas foram escolhidos para representar o Amapá na semifinal da verde e rosa:

  • Samba 103, assinado por Verônica dos Tambores, Piedade Videira, Laura do Marabaixo, Antonio Neto, Clóvis Júnior e Marcelo Zona Sul.
  • Samba 105, de Francisco Lino, Hickaro Silva, Camila Lopes, Silmara Lobato e Bruno Costa.

O intérprete oficial da Escola Boêmios do Laguinho, Bruno Costa, também integra o time e ressaltou o apoio recebido do Estado. “Quero agradecer ao governo por proporcionar tudo isso e por nos ajudar a transformar essa participação em um grande espetáculo. O apoio vai além da logística: é também para que possamos estar competitivos na quadra da Mangueira. Afinal, é uma disputa, e não podemos chegar em desvantagem. Estamos na reta final e vamos fazer bonito, de igual para igual. Vamos mostrar a força do samba e a força do Amapá”, afirmou.

Raízes culturais

Entre os nomes de destaque está Verônica dos Tambores, referência na valorização das tradições afro-amazônicas como o batuque e o marabaixo. Para ela, levar um samba em homenagem a Mestre Sacaca à Mangueira é dar continuidade a uma história ancestral. “O Sacaca não foi exemplo, o Sacaca é exemplo. Ele representa dignidade, história e cultura. Foi um homem que veio para curar, cuidar, orientar e deixar tudo no caminho certo. E, mesmo após sua partida, continua presente entre nós. Hoje ele nos acompanha nessa caminhada, para que possamos vencer essa batalha. Então, salve Mestre Sacaca, o Guardião da Amazônia Negra”, declarou.

Expectativa

A semifinal promete uma noite emocionante, celebrando a Amazônia Negra, a cultura tucuju e a força dos compositores amapaenses. A torcida é grande para que o Amapá conquiste o samba-enredo que vai conduzir a Mangueira no Carnaval 2026, um marco histórico para a cultura do estado.

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