Falsa fonoaudióloga que atuava no Amapá e em São Paulo é presa com documentos falsos
A Polícia Civil prendeu em flagrante, em São Paulo, Cinthia Vilhena Aguiar, suspeita de falsidade ideológica e exercício ilegal da profissão. A mulher se apresentava como fonoaudióloga e chegou a atuar não só em clínicas paulistas, mas também em municípios do interior do Amapá, onde realizava atendimentos em unidades de saúde e também tratava crianças com transtorno do espectro autista (TEA).
O marido da suspeita, que se apresentava como médico, também foi detido.
De acordo com a polícia, Cinthia foi flagrada no Conselho Regional de Fonoaudiologia, no momento em que tentava emitir uma carteira profissional para atuar no estado de São Paulo. A denúncia que levou à prisão partiu de estagiárias de uma clínica, que desconfiaram da conduta da mulher e acionaram as autoridades.
Durante a ação, Cinthia apresentou certificados e diplomas supostamente emitidos por instituições renomadas, além de carteiras de conselhos de fonoaudiologia, uma credencial de perita criminal e até registro em um conselho de psicanálise que não existe. Segundo especialistas, todos os documentos eram falsos, incluindo um diploma da Flórida (EUA).
O marido dela também utilizava carteira médica. Ambos foram conduzidos à delegacia e a polícia apura se os documentos foram comprados na deep web ou obtidos por meio de grupos especializados em falsificação de diplomas.
A defesa de Cinthia Vilhena Aguiar alega que ela teria sido enganada por falsas instituições de ensino e que colaborará com as investigações.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil.










