Cotidiano

Feira Afro movimenta Macapá com cultura, ancestralidade e empreendedorismo negro

A 2ª edição da Feira Afro de economia criativa começou nesta quinta-feira, 10, reunindo empreendedores, artistas e grupos tradicionais na sede da União dos Negros do Amapá (UNA), no bairro Laguinho. O evento, que integra o calendário do Macapá Verão 2025, acontece sempre às quintas-feiras de julho, das 16h às 23h.

Com foco na valorização da cultura negra e no fortalecimento da identidade afro-amapaense, a feira reúne cerca de 20 expositores por edição, com produtos que vão da moda afro à gastronomia, passando por literatura, artesanato e apresentações culturais, como os tradicionais “ladrões” e versos cantados do marabaixo.

O espaço também serve como ponto de resistência e discussão de pautas importantes, como representatividade, equidade racial e fortalecimento das raízes culturais no cotidiano da capital.

Para Cristina Almeida, diretora-presidente do Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Improir), a feira reafirma o compromisso com a inclusão e a diversidade. “A abertura desta feira é um importante passo na valorização da cultura afro-amapaense. Promover a identidade preta por meio da arte, da culinária e das tradições é também fortalecer nossa história e nossas raízes”, afirmou.

A Feira Afro é aberta ao público e, além da comercialização de produtos, oferece ao visitante uma imersão na cultura afro-brasileira por meio da música, dança e expressões populares que mantêm viva a memória ancestral.

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