Polícia

Megaoperação mira facção criminosa no Amapá e cumpre mandados em três estados

Polícia investiga envolvimento com tráfico, armas, lavagem de dinheiro e homicídios encomendados

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/AP) deflagrou na manhã desta quarta-feira (2) a Operação Ruptura, com o objetivo de desarticular uma facção criminosa com forte atuação no Amapá. O grupo é investigado por envolvimento em tráfico de drogas, comércio ilegal de armas de fogo, lavagem de dinheiro e planejamento de homicídios.

A ofensiva contou com cerca de 60 agentes, que cumpriram 20 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão preventiva em sete cidades: Macapá, Santana, Porto Grande e Amapá (AP); Breves e Santarém (PA); e São Luís (MA).

Celulares e droga foram encontrados durante as buscas

As investigações revelaram que a facção possui uma estrutura organizada e uma liderança bem definida, com integrantes responsáveis por dar ordens para comercialização de drogas e armas, coordenar execuções de rivais, recrutar novos membros e movimentar recursos financeiros ilícitos para sustentar as operações criminosas.

A FICCO também identificou ligações com uma organização criminosa do Rio de Janeiro, que tem atuado diretamente no Amapá no fornecimento de drogas e na execução de roubos.

Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, comércio ilegal de armas de fogo e lavagem de dinheiro.

A operação mobilizou forças de segurança dos três estados envolvidos. Participaram da ação a Polícia Civil do Amapá, por meio da DRACO, DENARC e Delegacia de Porto Grande, além da Força Tática, ROTAM, Canil do BOPE, Batalhão da PM de Porto Grande, GTA/SEJUSP, GAECO, e as Polícias Civis de Breves/PA e São Luís/MA.

A FICCO/AP é composta pela Polícia Federal, Polícia Militar do Amapá, Polícia Civil do Amapá, IAPEN e SEJUSP.

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