Professor particular é acusado de abuso sexual infantil em Macapá
Ação da PF prendeu dois suspeitos que utilizavam da confiança das famílias para cometer os crimes
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (2), a Operação Predadores, com o objetivo de combater crimes de estupro de vulnerável, além de compartilhamento, produção e armazenamento de material contendo abuso sexual infantojuvenil. A ação foi realizada simultaneamente nos municípios de Macapá (AP) e Afuá (PA).
Durante a operação, foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão nos bairros Beirol, na capital amapaense, e em pontos do município paraense. A ofensiva contou com o apoio da Polícia Militar do Amapá e de policiais militares que atuam em Afuá.
As investigações revelaram que os suspeitos se aproveitavam da confiança dos responsáveis pelas crianças para se aproximar das vítimas. Em alguns casos, eles ofereciam presentes ou alimentos como forma de atrair os menores. Em outras situações, mantinham relacionamentos com mães solteiras para ter acesso direto às crianças.
Um dos investigados utilizava a função de professor particular para se aproximar das vítimas. Outro chegava a usar uma menina também menor de idade para conquistar a confiança de outras crianças, facilitando tanto os abusos quanto a produção de material ilegal.
Segundo a Polícia Federal, ambos os detidos já tinham registros anteriores por crimes sexuais.
Os suspeitos vão responder pelos crimes de estupro de vulnerável, compartilhamento, produção e armazenamento de material contendo abuso sexual infantojuvenil. Se condenados, as penas podem chegar a 23 anos de reclusão.
A PF reforça que segue atuando no combate a crimes sexuais contra crianças e adolescentes, e destaca a importância de denúncias para fortalecer o enfrentamento a esse tipo de violência.
